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Presídio Cidade

Forma Abstract

Autor:

Andressa Linhares da Costa

Orientador(es):

Maria Lúcia Vianna Pecly

Instituição:

UFRJ

Não oferecendo meios para que a população privada de liberdade possa se reinserir socialmente, e diminuir assim a margem criminal no país, o sistema carcerário brasileiro deixa clara a crise desumana dentro de estabelecimentos penais, indo de situações como insalubridade e riscos à saúde até a superlotação e o desconforto gerado nos dias de cárcere. A necessidade de que presídios tenham uma resposta de caráter humanizado e reintegrador ultrapassa o modo de se tratar essa população, chegando também na forma como esses espaços são vistos de maneira isolada no espaço urbano, sendo uma marca negativa no local onde se inserem. Tendo-se que os limites físicos entre Presídio e Cidade são indispensáveis para segurança e mantimento de uma ordem entre externo e interno, a proposta de uma Penitenciária Feminina em Jacarepaguá busca estudar as profundidades que levam da cidade ao presídio, trabalhando em cima de camadas de controle para diferentes públicos no espaço utilizado, a fim de que cada atividade proposta nessas camadas, definidas como público, semipúblico e privado, funcionem por si só como barreiras entre os fluxos e acessos no local. Através da diversificação trazida com as atividades nas etapas ocorridas até o espaço prisional, nota-se uma integração espacial através da suavização dos muros e das relações que se definem e caracterizam cada camada. Assim, o presídio, não mais isolado, passa a funcionar como um órgão contribuinte à vitalidade urbana.
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