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Paralelo 22
Autor:
Caio Guaraná Tavares Cavalcanti
Orientador(es):
Diego Portas / Marina Correia
Instituição:
UFRJ
Linhas imaginárias cortam o mundo. Tornam reais conceitos e delimitam territórios, nações e países. Acolhem e separam o ser humano contemporâneo. Métrica que define até mesmo o tempo. Quando no mundo, procuramos essas linhas.
O projeto surge a partir de uma dessas linhas, o paralelo 22°58’08”S. Marcar essa linha na areia e posicionar-nos perante o mundo.
Uma linha de 550m de extensão que corta as areias de Copacabana e invade o mar em três trechos:
O primeiro, um teto estreito e longo de 11x200m, gera uma sombra que faz um controle da escala monumental da praia. Um abrigo, funciona como suporte às atividades diárias e qualquer transeunte por ali.
O segundo, um piso de 8x250m, se estende em direção ao mar, possibilitando o estável em meio ao mutável. O peregrino que ali caminha, permite-se descobrir uma outra cidade, outros sons e sentidos.
O terceiro, baixamos ao nível do mar, a uma plataforma flutuante. Em 100m, sentimos como se pudéssemos andar sobre a água. Permite-nos descobrir um novo território.
Em uma segunda ação do projeto, escavando as areias, encontramos as rochas e sedimentos da artificialidade dessa praia. Deixamos entrar a água do mar. Reaproximamos da cidade a água que ali já esteve. Junto à essa piscina, o espaço mais reservado do projeto. O mar se expande para dentro.
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