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Entre Objeto e Cidade: Autonomia e Resistência no Campo da Arquitetura
Autor:
Júlia de Carvalho Carreiro
Orientador(es):
Diego Portas e Guilherme Lassance
Instituição:
UFRJ
Como poderia uma arquitetura radicalmente abstrata se manifestar como uma forte expressão de uma série de escolhas que não pretende ser espetacular, mas que aspira ativar certa consciência e debate sobre as forças e relações que compõem as dinâmicas da cidade contemporânea?
O objetivo é utilizar a forma arquitetônica como instrumento de confrontação às lógicas da urbanização, afirmando que a criação de limites que é intrínseca à forma é um gesto político de separação e entendimento do meio em que está inserida. A materialização dos limites que articulam os espaços é uma ação que é sempre referenciada por uma ideia política, pela criação do “espaço entre”. Uma intervenção em larga escala que aborda a discussão sobre uma nova monumentalidade, que em vez de mero ícone, sugere uma reafirmação do poder simbólico da cidade sobre a imanência genérica e alienante da urbanização.
Essa investigação aterrissa no centro do Rio, reconhecendo sua condição urbana atual de submissão às lógicas econômicas de consumo, seu caráter histórico de representação pública e política, e a potencialidade do desenho monumental da Avenida Presidente Vargas como base de investigação de ativação cívica através de uma nova camada temporal de desenho de cidade a partir da forma arquitetônica.
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