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Auto dos Subversivos

Forma Abstract

Autor:

Pérola Viegas Barbosa

Orientador(es):

Adriana Sansão

Instituição:

UFRJ

É a partir de uma reflexão acerca da banalização acerca da repressão no período ditatorial, que surge a proposta de um memorial em homenagem às 163 pessoas que foram assassinadas ou sofreram desaparecimento forçado no Rio de Janeiro durante o período Civil-Militar no país. O local escolhido é o complexo da Polícia Civil do Rio, que abriga a antiga sede DOPS/BG, o Palácio da Polícia Civil. O DOPS/GB tinha como função centralizar as informações, monitorar, reprimir e prender; ele era centro de tortura, prisão e um centro de triagem para presos. O projeto foi desenhado a partir de um percurso narrativo, com a intenção de mostrar as diversas facetas da repressão e opressão sofridas pelos assassinatos políticos e suas famílias. A criação de um subsolo no Palácio permite que o percurso memorial comece abaixo do DOPS, levando o visitante ao Labirinto, e, em seguida, Rasgos que representam ‘eixos de repressão do Estado’, que interrompem o plano do Mausoléu no térreo do projeto, e criam caminhos que guiam o visitante até o Memorial da Ausência e ao Templo No térreo, o percurso continua através da Praça do Confronto, o espaço expositivo das Carceragens existentes dentro do Palácio, passando pelo Museu da Resistência e Censura, culminando no Panóptico. O restante do edifício se completa com um programa voltado para o acervo de documentos, um programa de Apoio às Lutas Sociais; uma Biblioteca e Midiateca; Espaços de Reunião, onde grandes grupos podem discutir e debater.
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